quinta-feira, 19 de abril de 2012

O poder das armas dos EUA.

 

 

Poder dos EUA

 

 

Aviões-robôs que enganam radares, munições inteligentes guiadas por GPS que atingem precisamente o alvo programado, bombas antitanque teleguiadas, informações transmitidas por satélite para indicar aos comandantes em campo a localização exata das próprias tropas e dos inimigos durante as batalhas – as Forças Armadas americanas exibiram toda essa tecnologia de ponta, e mais ainda, na conquista-relâmpago do Iraque. Nenhum outro país do planeta pode ser remotamente comparado à máquina de guerra dos Estados Unidos. É o melhor Exército que jamais existiu, tanto em termos absolutos quanto em comparação com os de outras nações. Melhor do que a Wehrmacht de 1940, melhor do que as legiões no auge do Império Romano. No futuro previsível, nenhum país vai sequer tentar chegar perto do poderio americano. Essa constatação tem um significado importante: a corrida armamentista acabou, e quem ganhou foram os Estados Unidos. Outros países não se animam a reavivar a competição porque estão tão defasados que não teriam chance nem de entrar na briga. O fato é que a corrida armamentista entre as grandes potências, disputada durante séculos, chegou ao fim depois que o resto do mundo se curvou à vitória americana. Neste momento, apenas um país dotado de armas nucleares, talvez a Coréia do Norte, tem condições de exercer algum tipo de pressão militar sobre o vencedor. Paradoxalmente, a fulminante vitória americana na corrida armamentista convencional pode provocar um novo surto de proliferação de armas nucleares. Sem nenhuma possibilidade de enfrentar os Estados Unidos na base do avião contra avião, aos países que buscam algum tipo de elemento dissuasório só restaria recorrer às armas atômicas. Foi provavelmente devido à convicção de que não há como resistir ao poderio convencional americano que a Coréia do Norte anunciou duas semanas atrás que tem a bomba atômica. Caso o precedente se confirme, reforçando a impressão de que a Coréia do Norte se tornou imune a um ataque americano por contar com algum tipo de munição nuclear, outros países – e o Irã é um candidato óbvio – podem renovar os esforços destinados a obter esse tipo de armamento. É impossível exagerar a superioridade militar americana. Durante a guerra ao Iraque, os Estados Unidos enviaram cinco de seus nove superporta-aviões para a região. Mais um deles, o décimo, está sendo construído. Nenhum outro país do planeta possui sequer um superporta-aviões, muito menos nove desses grupos de combate naval, acompanhados por cruzadores e escoltados por submarinos nucleares. A Rússia tem um porta-aviões moderno, o Almirante Kuznetsov, mas ele tem cerca de metade do tamanho do equivalente americano e tantos problemas operacionais que raramente deixa o porto. A Marinha da antiga União Soviética chegou a fazer estudos preliminares sobre um superporta-aviões, mas abandonou o projeto em 1992. Inglaterra e França têm somente porta-aviões, poucos e pequenos. E a China desistiu de construir um no ano passado.

 

 

Veja o poder das armas do exército americano treinando tiro com helicóptero


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