Já se perguntou como é morrer com um tiro, ou afogado ou até mesmo queimado? A revista
New Scientist publicou uma simples e resumida matéria que examina o que acontece nos últimos momentos da vida (ou nos primeiros da morte) em vários tipos diferentes de “partida”.
Primeiro, o pânico e o ato reflexo de prender a respiração, o que dura de alguns segundos a poucos minutos. Em seguida, a inalação do líquido… Vítimas de afogamento (as que escaparam, claro) dizem que, ao inalar a água, tem-se a impressão que os pulmões estão se rasgando e/ou se queimando. Em seguida, uma sensação de calma e tranquilidade. A falta de oxigenação do cérebro resulta em perda da consciência, parada cardíaca e morte cerebral.
Dor aguda no peito ou sensação de aperto são os sintomas mais comuns na hora do enfarto. A arritmia cardíaca leva à parada total do coração, que, por sua vez, leva à perda da consciência em aproximadamente 10 segundos e à morte, minutos depois
Há vários estágios de choque hemorrágico. A perda de 1,5 litro de sangue provoca sede, fraqueza e ansiedade. Ao perder 2 litros, sente-se tontura, confusão mental e, na sequência, perda da consciência.
Um choque elétrico “residencial” pode provocar parada cardíaca, levando à perda da consciência em aproximadamente 10 segundos. Correntes elétricas mais fortes podem fazer o “serviço” instantaneamente.
Um estudo dos corpos de 100 suicidas que pularam da Ponte “Golden Gate”, em San Francisco, Califórnia, EUA (74 metros de altura), concluíram que em vários dos casos a morte foi instantânea, devido a pulmões esmagados, corações que explodiram ou danos internos provocados por fragmentos das costelas, que se quebraram com o impacto.
A perda da consciência ocorre em aproximadamente 10 segundos, a não ser que a corda não tenha sido bem colocada, o que pode estender o tempo do suplício para alguns minutos.
A sensação de dor é intensa. Mas o que provoca a morte é a inalação da fumaça e a consequente asfixia.
Acredita-se que o decapitado mantenha a consciência durante uns 7 segundos após a decapitação. Mas há relatos, dos tempos das guilhotinas, de casos em que as cabeças decapitadas moviam os olhos e abriam as bocas por até 30 segundos depois das execuções.
—
A morte cerebral, entretanto, ocorre, na grande maioria dos casos, independentemente do tipo de acidente ou doença, por falta de oxigenação, conclui o estudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário